Estradas Perigosas – O que o GPS não mostra!

estradas perigosas

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Ainda que esteja fora das piores estatísticas de estradas perigosas, o governo do RS alterou o tráfego de ônibus e caminhões nas rodovias RSC-453 e ERS-486.

Atualmente o uso da tecnologia tem contribuído significativamente para evitar acidentes. Porém, ainda é um desafio para alguns dispositivos atualizar dados em tempo real sobre os perigos nas estradas. Apesar dos monitoramentos que avisam sobre deslizamentos, desmoronamentos e obstruções das vias, ainda há de se pesquisar sobre as estradas perigosas nos seus mais diversos aspectos.

A notícia mais recente com alta gravidade relacionada a acidentes com vítima foi na BR 259, no Espirito Santo. Estado com mais da metade das rodovias avaliadas como ruim ou péssima, registrou na última semana de novembro, três acidentes graves em um espaço de 24 horas.

No Rio Grande do Sul foi feita uma modificação normativa na popularmente conhecida Rota do Sol quanto a circulação de ônibus e caminhões. Publicado no dia 22 de novembro deste ano, no Diário Oficial, é uma ação preventiva para evitar acidentes. Com a mudança, a partir do dia 23 de dezembro será restrita a circulação de ônibus e veículos de carga com PBT – peso bruto total que exceda 23 toneladas. Os veículos de carga perigosa serão proibidos de transitar no trecho Terra de Areia – Tainhas.

Estradas Perigosas

Dados da CNT – Confederação Nacional dos Transportes apontou que morrem em média 14 pessoas, a cada 24 horas, vítimas de acidentes de trânsito nas rodovias do país. O levantamento foi feito em 2018. Este ano, até o momento, as estatísticas diminuíram, mas, ainda assim, o número de pessoas que perde a vida nas estradas é alto. Apesar da diminuição no índice de óbitos e acidentes nas rodovias federais, a BR-381 segue entre as 5 mais perigosas do Brasil. A BR-116 tem o maior número de vítimas e a BR-101 segue em primeira desse triste ranking como a mais perigosa.

Vale destacar que a BR-101 corta o país com 4.658 quilômetros de extensão, ligando o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, sendo considerada um dos principais eixos de escoamento rodoviário do Brasil.

Alguns pontos de mais atenção, em especial para caminhoneiros são:

  • Entre Espirito Santa e Bahia – BR-101.
  • Florianópolis – SC BR-101 – especialmente na altura do Km 200.
  • Belo Horizonte – MG – BR-040 – principalmente na saída de BH sentido RJ.
  • O trecho do km 0 ao 10 da BR-122 em Fortaleza – CE merece atenção especial.
  • Também entre o km 0 e 10, neste caso da BR-316, no Pará o cuidado deve ser redobrado.
  • As curvas da BR-116 em Curitiba-PR merecem estado de alerta. Certamente é bem conhecida dos caminhoneiros pelas suas famosas e longas curvas, famosas pelos lamentáveis e frequentes tombamentos de cargas…

Apesar das más condições das estradas no norte e nordeste do país, Minas Gerais segue com o maior número de registros de acidentes e vítimas fatais. A BR-381 é conhecida como “rodovia da morte”. Especificamente no trecho da rodovia Fernão Dias que liga a Capital paulista a Belo Horizonte. Este “título” também é atribuído a BR-116, no trecho de ligação entre São Paulo e Rio Negro da rodovia Régis Bittencourt, que passa ainda por Curitiba.

Principais Tipos de Acidentes Registrados

  • Distração e Saída da pista.
  • Batida, Colisão, engavetamento.
  • Atropelamento (pessoas/animais).
  • Perda de controle, alta velocidade, Capotamento.
  • Tombamento, Acidente com Carga (derramamento).
  • Incêndio e eventos naturais (desmoronamento, etc).
  • Negligência no transporte de pessoas com queda de caçambas, etc.

O uso de tecnologias certamente pode contribuir para diminuir os acidentes. O sensor de fadiga, por exemplo, por meio do seu alerta de colisão frontal, é uma delas. Além disso, possui outros recursos, que avaliam a dirigibilidade do motorista entre outros benefícios de valor inestimável, como por exemplo, a preservação da vida!

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