Acidentes de trânsito são grandes causadores de mortes no Brasil. Por ano, são registradas diversas ocorrências ocasionadas por veículos pelas estradas do país. E as causas para esses acontecimentos podem ser muito variadas, desde imprudências na maneira de pilotar até a condução sob o efeito de substâncias indevidas.
Por esse motivo, durante anos, são feitas campanhas para conscientizar e educar motoristas para que os números de mortes sejam reduzidos. Inclusive, tecnologias e métodos são desenvolvidos e aprimorados, com o passar do tempo, com o objetivo de diminuir cada vez mais a quantidade de ocorrências.
A Pirâmide de Dupont é um desses estudos que surgiu para que o trânsito seja mais seguro para todos. Neste artigo iremos apresentar a você como ela foi desenvolvida e o papel que exerce para contribuir para o bem de todos.
O que é a Pirâmide de Dupont?
Originalmente, esse estudo foi elaborado nos anos 30, por Herbert Heinrich, conhecido como o pioneiro na Segurança Ocupacional. A primeira pirâmide foi apresentada por ele no livro “Industrial Accident Prevention – A Scientic Aproach”. A obra, inclusive, tornou-se material para análise e uma base de relatórios de acidentes que ocorriam no trabalho. Segundo Heinrich: de 75 mil acidentes de trabalho, para cada acidente sério, existiam 29 acidentes menores e 300 incidentes sem ferimento algum. Sendo assim, chegou-se ao parâmetro 1-29-300.
Já na década de 60, Frank Bird Jr, que foi um engenheiro e gestor de programas de saúde e segurança no trabalho, ampliou os estudos feitos anteriormente por Heinrich. A pirâmide de Bird, diferente da de Heinrich, levava em consideração os acidentes com envolvimento de perdas de patrimônio e meio ambiente.
Nesse caso, o parâmetro foi o seguinte: 1-10-30-600. Isso quer dizer que, para Bird, a cada uma lesão séria, haveria 10 menores, 30 acidentes sem lesões (com perdas patrimoniais) e 600 incidentes ou quase acidentes.
E por último, e tema deste artigo, foi desenvolvida a Pirâmide de Dupont. Nesse caso, diferente dos anteriores, que sempre tinham foco principal nas perdas que geram indenizações, Dupont preferiu focar na prevenção de riscos.
E para que isso fosse possível, ele considerou a seguinte proporção: 1-30-300-3000-30000. E o que isso quer dizer? Para cada ocorrência de uma fatalidade, ocorriam 30 acidentes com afastamento, 300 sem afastamento, 3000 incidentes e 30000 desvios.
Fato é que, todos esses estudos apontam a importância de se registrar os acidentes e entender como eles acontecem. A partir desses registros é possível tratá-los adequadamente e realizar a gestão de riscos. Assim, todo esse cenário contribui para que sejam evitados e para proporcionar ainda mais confiança e segurança para os trabalhadores.
Utilizando o conceito para mitigar acidentes na sua frota
Os estudos citados são amplamente aplicados no cenário de gestão de frotas. Afinal, nesse tipo de operação, os acidentes podem ocorrer em diversas etapas: locomoção, transporte de cargas, de passageiros, entre outros. Qualquer ocorrência nesses processos é considerada acidente de trabalho.
E no caso da Pirâmide de Dupont, a ideia central é sempre agir sobre a base dela, ou seja, é fundamental sempre combater os desvios de comportamento. Sendo assim, os acidentes mais graves, que estão no topo da pirâmide, sempre serão evitados.
Partindo desse princípio, fica claro que é imprescindível praticar ações de segurança para a frota de veículos. Ao tomar atitudes de prevenção de riscos que resultam em desvios de incidentes, as operações serão muito mais bem sucedidas.
Afinal, como mostram os estudos, antes de um acidente grave acontecer, diversos incidentes menores ocorrem. São oportunidades e sinais para que uma ação preventiva seja implementada para evitar que fatalidades ocorram. O objetivo e foco têm de ser sempre tratar os problemas na base da pirâmide, para que não ocorram em seu topo.
E nesse sentido, existem inúmeras atitudes comportamentais que podem ser aderidas, além das várias tecnologias que contribuem positivamente para a segurança dos trabalhadores no trânsito.
Tecnologias que podem ser utilizadas para a segurança no trânsito
Existem tecnologias inovadoras e totalmente capazes de proporcionar elevados níveis de segurança em todo o processo de transporte. Essas tecnologias são encaixadas perfeitamente no cenário da base da pirâmide. Afinal, é ali que os sinais são vistos e as atitudes corretas podem ser tomadas para evitar maiores problemas.
A Asmontech possui ferramentas especiais para inibir esses problemas, são elas: Videomonitoramento e o Sensor de Fadiga. Veja abaixo um pouco mais sobre essas duas tecnologias.
- Vídeo Monitoramento: que o transporte seja mais seguro e confiável, a ferramenta viabiliza a visualização do veículo em todo o trajeto. É uma tecnologia moderna que acompanha todo o processo, em tempo real. Imagens são captadas por meio de câmeras instaladas no veículo. A tecnologia trabalha com o objetivo de elevar o nível de segurança em todo o transporte.
- Sensor de Fadiga: também desenvolvido para gerar maior segurança durante o percurso, essa tecnologia age em favor do motorista e demais pessoas presentes no trânsito. A ferramenta monitora os sinais que o trabalhador apresenta durante a condução do veículo. A qualquer resquício de desatenção, cansaço ou condutas inadequadas ao volante, uma central de monitoramento é alertada e as melhores ações são recomendadas ao condutor. Isso gera maior segurança em todo o trajeto, para todos.
Para que seus processos de transporte sejam executados com a maior segurança possível, os princípios da Pirâmide de Dumont devem estar presentes diariamente em sua gestão de frotas. E a Asmontech é uma parceira nesses processos. Conte com uma equipe de suporte preparada para atendê-lo e as melhores soluções do mercado para que sua frota esteja em total condições de segurança.