Um dos pontos mais importantes ao gerenciar uma frota está relacionado à depreciação dos veículos. Por vezes, esse fator é ignorado. Mas não se engane, atentar-se a isso é fundamental para controlar suas finanças.
Pensar em longo prazo é sempre um passo importante para controlar o financeiro da sua frota. Acompanhar revisões, necessidades de manutenção, realizar o controle eficaz do combustível. São diversos fatores pontuais que, com o tempo, impactam muito na conservação dos seus veículos e, consequentemente, nos custos que eles geram.
E este artigo tem o objetivo de mostrar o caminho mais correto a seguir, para que você possa entender como funciona o cálculo desses desgastes e, claro, aplicar métodos para que a depreciação seja menor.
Como realizar o cálculo da depreciação dos veículos da sua frota?
Para poder prever os custos com seus veículos e realizar o cálculo corretamente, existem alguns aspectos e atividades que devem ser consideradas e colocadas na ponta do lápis. Todos os tópicos abordados abaixo são fundamentais para que você tenha uma previsão de suas despesas.
Manutenção
Custos com manutenção de veículos é uma equação que sempre existirá. O que pode acontecer é que, dependendo da sua organização com as rotinas de reparo, as necessidades de conserto possam ser mais frequentes ou não.
Contudo, o fato é que, com a depreciação natural da sua frota, será necessário enviar os veículos ao mecânico para que realize os reparos. Isso acontece mesmo quando eles estão ociosos, pois mesmo que ocorra um período de pausa, será necessário, eventualmente, dar a partida, dar uma volta para recarregar a bateria, calibrar pneus, entre outros. Tudo isso gera desgaste.
Portanto, uma opção válida para reduzir os custos com manutenção da sua frota, principalmente para as de grande porte, é não ficar um longo período com um mesmo veículo. Assim, é muito improvável que você enfrente graves falhas mecânicas com ele. Claro, não é uma opção muito barata. Contudo, manter uma rotina de manutenção preventiva também é fundamental para diminuir os custos com a depreciação natural.
Consumo elevado de combustível
Com o passar do tempo, é natural também que um veículo comece a apresentar um consumo mais elevado de combustível. Contudo, existem alguns fatores que contribuem para o gasto anormal com abastecimento, como por exemplo, pneus sem a calibragem correta, falta de balanceamento, borracha de vedação da tampa do tanque desgastada, entre outros. Todos esses fatores contribuem para os altos custos com combustível.
Sem contar que o modo como o motorista dirige também impacta diretamente nisso. Para evitar essas dores de cabeça, é importante investir em treinamentos para que os profissionais conduzam corretamente o veículo, além de tecnologias de controle eficazes do combustível.
Tudo pode ser planejado e previsto. Uma vez que você possui plataformas que fornecem todos os dados relevantes sobre a sua frota, os problemas são identificados ainda na fase primária e grandes prejuízos são evitados. Inclusive, há um material especial em nosso site abordando exclusivamente o controle correto de combustível. Saiba realizar e reduza seus custos.
Como fazer o cálculo contábil:
O cálculo contábil é utilizado com base em normas definidas pela Receita Federal. Esse é um dos meios de calcular a depreciação do seu veículo. Mas como ele é realizado? Nós explicamos para você. Nos moldes definidos pela RF, os dados são os seguintes:
- Taxa de depreciação de veículos de carga: 20% ao ano;
- Prazo de depreciação de veículos de carga: 5 anos;
- Valor residual: 20%.
Bom, com esses dados em mãos, para exemplificar bem o cálculo, simularemos um cenário. Vamos supor que você adquiriu um veículo de carga 0km para sua frota, no valor de R$70.000,00.
De acordo com as regras estabelecidas pela Receita Federal, uma vez que o valor residual é de 20%, em 5 anos, ele terá 80% de depreciação. Sendo assim, o valor total da depreciação do veículo, após esse período é de R$56.000,00 (sendo 20% por ano). Considerando o valor residual, portanto, estaria avaliado em R$14.000,00.
Provavelmente você estará espantado com tamanha desvalorização. E é muito normal isso. Afinal, você terá em mente que, mesmo após todo esse tempo, o valor de mercado dele deverá ser muito superior a 14 mil reais. Contudo, o cálculo contábil é exatamente esse e está correto.
O que ocorre é que na prática, o mais importante não é o valor residual, mas sim a depreciação mensal. Que neste exemplo seria num total de R$1.166,66. Essa, sim, é a quantia ideal a ser reservada pela empresa que possui o veículo.
Esse cenário é muito mais comum em transportadoras de grandes portes. Contudo, caso você ainda não considere como sua realidade, existe outro cálculo, o “gerencial”. Entenda mais sobre ele abaixo.
Como fazer o cálculo gerencial:
Esse molde é muito mais fácil de ser aplicado na prática. E para realizar a conta, você só precisa ter em mãos três informações: valor pago pelo veículo, prazo que você deseja utilizá-lo e o valor pelo qual o veículo será vendido.
As duas primeiras informações são bem fáceis de conseguir. Agora, a terceira será necessário realizar uma estimativa. Uma sugestão muito recomendável é consultar a tabela FIPE.
Bom, dito isso, imagine o cenário em que sua empresa comprou um veículo com o valor estimado pela tabela FIPE de R$60.000,00. Então, você define que ficará com ele por três anos. As duas primeiras informações para o cálculo você já possui, não é mesmo? Agora é preciso a terceira. Para isso, basta você consultar um veículo do mesmo modelo que o seu, porém três anos mais velho, na tabela FIPE.
Suponhamos que você consultou a FIPE e percebeu que esse veículo três anos mais velho custa R$50.000,00. Sendo assim, é muito provável que o seu novo sofra essa mesma depreciação após três anos. Agora você já tem tudo o que precisa para realizar o cálculo gerencial.
- Valor de compra: R$60.000,00;
- Valor de venda: R$50.000,00;
- Prazo de uso: três anos (36 meses).
O cálculo é realizado da seguinte forma: valor de compra subtraído pelo valor de venda. O resultado será dividido pela quantidade de meses de utilização. Nos valores apresentados acima, ficaria assim:
60.000,00 – 50.000,00 = 10.000,00
10.000,00 ÷ 36 = 277,77
Sendo assim, a depreciação total do veículo, após o período determinado, será no valor de R$10.000,00 (com a depreciação mensal de R$277,77).
As tecnologias para mitigar o impacto da depreciação dos veículos da sua frota
Existem meios eficazes para que a depreciação de veículos de frota seja mitigada ao máximo. Como dito nos pontos anteriores, existem diversos fatores que contribuem para que o veículo perca seu valor. E o que você deve fazer é evitá-los. Confira algumas saídas bem interessantes para que sua frota não sofra uma grande queda de valor de mercado.
1. Plataforma de Gestão de Frotas
Possuir uma tecnologia que reúna todos os dados relevantes sobre seus veículos, em um único lugar, é essencial para que você evite prejuízos financeiros. E a Asmontech desenvolveu um sistema único e preparado para que sua gerência seja feita de maneira assertiva.
Encontre tudo o que você precisa, em um só lugar. A tecnologia disponibiliza as informações necessárias para que você saiba, com precisão, o momento de realizar manutenções, trocas de pneus, planejar abastecimentos e muito mais.
2. Rastreie seus veículos
Manter a sua frota em bom estado de conservação e segurança é fundamental também para que não perca valor. Portanto, manter os veículos sempre rastreados é um meio de promover sua preservação.
Com o rastreamento veicular, você sempre saberá a rota de circulação dos seus veículos. Isso quer dizer que, ao menor sinal de desvio, a central de monitoramento será avisada e a situação averiguada. A confiança que o serviço de rastreio oferece, torna muito mais fácil manter a integridade da sua frota.
3. Videomonitoramento
Para proporcionar ainda mais segurança à frota e confiança de que se manterá em bom estado, é fundamental ter visualização em todo o processo de transporte.
O Videomonitoramento veicular Asmontech garante maior confiabilidade na estrada. Entre as inúmeras vantagens que proporciona, também auxilia na tarefa de prevenção de acidentes, o que mantém os veículos íntegros.
O fato é que, manter o veículo em bom estado, com ferramentas que auxiliam nisso, sempre será o melhor caminho para preservar sua frota sempre valorizada. E claro, planejar é fundamental. Visualize seu cenário, escolha o cálculo que está mais adequado à realidade da sua empresa e busque ferramentas para que sua gestão seja realizada eficientemente.
