Trabalhar a gestão da logística de Cargas Perigosas é a todo momento gerenciar riscos. Por isso, trabalhar preventivamente é a melhor alternativa
A palavra logística vem da filosofia relacionada à lógica da matemática. O trabalho de logística até bem pouco tempo envolvia todo o processo das atividades da empresa, com um desempenho cíclico. Atualmente, naturalizou-se que é apenas uma das etapas; o que não diminui a necessidade de uma boa gestão para que o processo aconteça!
Para a logística do transporte de cargas perigosas não causar problemas, a gestão tem que pensar em todos os riscos ambientais, de segurança da população por onde essa carga vai passar até chegar ao seu destino e ainda, os riscos à saúde do motorista. É preciso também alinhar a questão da carga que, em caso de acidente, além do prejuízo material, tem o fator da saúde humana.
A todo momento o gestor de logística trabalha com gerenciamento de riscos. Por isso, é preciso estar atento às regulamentações.
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, é um dos órgãos reguladores quanto aos cuidados que se deve ter no transporte de cargas perigosas.
O gestor de logística precisa estar atento aos tipos de embalagens e sinalizações, de acordo com o tipo da carga e os padrões vigentes na legislação.
Distância, tipo da carga, localização e rota são quatro itens básicos a serem observados antes que o veículo ligue o motor em direção ao destino da carga.
Riscos Externos
Saber a vulnerabilidade da carga é essencial para identificar e adotar as medidas preventivas. Os riscos externos, que pode ser desde uma ação de violência “urbana”, quanto de eventos naturais, como de acidente na rodovia, devem ser previsíveis para a gestão de logística.
Outro imprevisto que pode ser evitado é quanto ao tombamento da carga; quando respeitado, por exemplo, o limite e quantidade máxima permitida para o transporte de cada tipo.
Logística de Cargas Perigosas – Regras e Fiscalização
Não é novidade para o departamento de gestão e logística das empresas que os critérios para identificar, transportar e manusear cargas perigosas foram estabelecidos pela ONU; e estão acessíveis na portaria Nº 204/97 do Ministério dos Transportes.
“Seja o negócio de transporte aéreo, portuário ou rodoviário as normas são regulamentadas e a fiscalização é rigorosa.”
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários e Polícia Rodoviária Federal são órgãos com agentes especializados na fiscalização do transporte de cargas.
O IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e o INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia e Tecnologia são órgãos que certificam as autorizações para o transporte de cargas perigosas. Em outras palavras, eles emitem os certificados que o condutor deve apresentar aos órgãos de fiscalização quando solicitado. Estes documentos certificam que, tanto a carga quanto quem as transporta estão dentro dos padrões legais para tal atividade.
O trabalho da gestão de logística das empresas deve, entre outras coisas, manter esses documentos atualizados. Assim, minimiza os riscos e possíveis impactos negativos decorrentes de acidente ou multa.
Dentre os principais fatores observados na fiscalização estão:
- Documento fiscal
- Certificados de inspeção de produtos perigosos (IBAMA/INMETRO)
- Curso MOPP (Curso para Motoristas de Transporte de Produtos Perigosos)
- Adequação das embalagens e respectivas sinalizações
- EPI – equipamento de proteção individual e de emergência
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