Adoção de medidas normativas pode auxiliar no impedimento ao roubo de combustível
Hoje em dia, nas estradas brasileiras, um dos maiores desafios dos gestores de frotas é driblar o roubo de combustível.
Segundo estudo divulgado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (SETCEPAR), uma empresa de transporte que realiza rotas entre São Paulo e Curitiba, pode ter prejuízos anuais de até R$ 11.400,00 por caminhão. Apenas com ocorrências de roubo de combustíveis.
Uma prática que pode inflamar ainda mais essa ação criminosa, é o roubo de combustíveis dentro das próprias transportadoras. Que muitas vezes, são cometidos pelos motoristas e colaboradores da própria organização.
Por este motivo, outro grande desafio entre os gestores, é monitorar e manter o bom comportamento de seus funcionários dentro do ambiente de trabalho. Por se tratar do comportamento humano, esta relação entre motorista e gestor tem um alto grau de subjetividade.
Roubo de combustível, o que fazer?
Para buscar um ambiente de trabalho eficaz e respeitoso, os gestores frequentemente adotam boas práticas para serem cumpridas pelos motoristas. Mas o comportamento dos colaboradores deve ser levado em consideração desde sua efetivação na empresa e, a partir daí, ser acompanhado constantemente.
Dentre as possibilidades de monitoramento de colaboradores para evitar o roubo de combustível, separamos duas em especial para falar, sendo elas:
- a capacitação e conscientização de motoristas;
- e o videomonitoramento.
Confira abaixo nossas dicas e como aplicar em sua empresa, a fim de evitar futuros prejuízos com roubo de combustível.
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Capacitação e conscientização dos motoristas
A má conduta de um motorista é somente um dos problemas que podem resultar em casos mais graves como, por exemplo, acidentes, roubos, infrações, gastos demasiados com combustível e a má direção no trânsito.
Por isso, os gestores devem se preocupar em oferecer treinamentos que capacitem o motorista a enfrentar todos os tipos de situação. Além de incentivar e treinar os motoristas para lidarem com situações a fim de obter:
- mudanças de conduta;
- controle de manutenção;
- cuidados com o transporte de mercadorias;
- legislação de trânsito;
- inspeção/reparo da máquina;
- e proatividade para informar problemas.
O conjunto dessas ações faz parte da formação de bons condutores de frotas.
Quando um motorista está treinado e capacitado para lidar com diversas situações, a empresa transportadora garante uma condução mais cuidadosa, gerando assim uma economia nos gastos, aumento na vida útil do veículo, além de melhor qualidade de vida para os condutores.
Se mesmo após constantes treinamentos e capacitações, casos de descumprimento de normas sejam identificados. O gestor de frotas precisa encarar o acontecido como sendo o descumprimento de métodos:
- que garantiriam a segurança dos motoristas;
- e mercadorias durante a viagem.
O qual não faz parte das diretrizes já elaboradas pela empresa transportadora e pode fazer com que a organização opte pelo desligamento do colaborador.
Videomonitoramento
Para casos de gestores que buscam um controle melhor da conduta dos motoristas. O mercado de frotas vem adotando soluções tecnológicas baseadas no controle de câmeras veiculares ou videomonitoramento. Essa tecnologia permite o acompanhamento da equipe, facilitando a detecção:
- de desvios de conduta;
- e inibindo as possíveis ações prejudiciais para a empresa.
Uma boa dica para coibir ações indevidas de forma macro é a instalação de câmeras internas e externas (junto aos tanques de combustível) visíveis. Desta forma, os colaboradores que tiverem intenções de cometer fraude ou desvios serão inibidos e acuados.
